Tudo, mas tudo que faço na minha vida, tento construir, com bases sólidas,
tijolinho por tijolinho, sem pressa na construção, como na estória dos três porquinhos.Prefiro ir devagar, usando concreto e cimento, mas saber que o resultado final, será uma construção firme e forte, mas, cheguei á conclusão que em certos momentos, e em certas ocasiões não tem como construir algo em terra firme.
A Paixão é algo que tentamos construir em terra firme, mas na verdade a base dela é em cima do Mar, pode ser calma ou ter marés fortíssimas, avançar ou recuar, ser rasa ou profunda, mas como o Mar é sempre muito intensa.
O mais engraçado é que quando estamos apaixonados nada é calmo e tranqüilo, começamos a analisar pelas batidas dos nossos corações, nosso organismo tem reações estranhas, nada habituais, é tudo muito louco, sensações gostosa, nos faz rir e chorar ao mesmo tempo e isso pode ser de alegria e tristeza ou vice versa,
Ah! E como definir a Paixão? Sinceramente, eu não encontrei definições para ela e posso afirmar que quem as encontra é por que não a vive mais.
Quando as coisas começam ficar calmas, ternas e nosso organismo não tem mais as alterações antes vividas, isso significa que ou virou amor, ou então amizade, tem outros que dizem que pode ter virado até ódio.
Como estou Apaixonada, estou vivendo nesses turbilhões, e minha maré está altíssima, não sei o que é certo e nem o que está errado, tento parar e analisar a situação com frieza, usando apenas a razão. Mas quem disse que a razão tem razão quando estamos apaixonados, ela nos trai, pois até mesmo a razão analisa a situação com a emoção, acertamos e erramos, mas sempre tentamos.
Quero continuar vivendo na maré alta, ela me tira a razão, me faz ser desvairada e cometer desatinos. Me faz sorrir e gargalhar e em outros momentos me faz chorar como um bebê e o melhor de tudo isso vivido é não saber como as coisas ficarão em questão de minutos.
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